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16 de setembro de 2012

A terapia do salão

Sempre fui daquele tipo de pessoa que fica correndo atrás de mecanismos para agilizar meus trabalhos e para que? Para ter mais tempo para inventar mais coisas para fazer. Parece louco isso, mas é mais comum do que se pode imaginar. Não é um privilégio meu não me permitir o ócio. O mundo está tão competitivo e são tantas as cobranças, que entramos numa rotação acelerada sem nos darmos conta do quão desnecessária e maléfica são as rotinas que impomos a nós mesmos. 
Comecei a me dar conta disso quando percebí que não lia os livros que gostaria de ler, mas o que achava que precisavam ser lidos. E por que isso? Porque estava robotizada a tal ponto que nem raciocinava mais. Reparei as inúmeras vezes que havia desmarcado o meu horário no salão, por priorizar qualquer outra coisa. Isso estava errado. Muito errado. 
Toda mulher precisa de uma hora só dela, para se cuidar, desligar do mundo e recarregar as energias. Você tem que encontrar um lugar com astral lá no topo, divertido, ambiente bacana e acima de tudo, com os profissionais que te entendam. Afinal, cabeleireiro é meio terapeuta, meio mago, e tem o poder (e a paciência) de escutar lamúrias e fazer milagres.