Copyright © Acho que preciso disso...
Design by Dzignine
28 de novembro de 2010

Mosaico de mim

Resolví postar o look que usei para a festa deste sábado, que apesar de ser black and white, ficou muito "colorido". Lamento não ter fotografado o decote generoso das costas que contrastava com o ar bem comportado da parte da frente. O vestido é da estilista Ananda Sette (Botões), sapatos Virgínia Barros, pulseiras Colar, Gargantilha Pink Bijoux, Anel e Brincos Rommanel.  Bolsa brechó. Cabelos Lelo, Salão Philos.
26 de novembro de 2010

Receber um poema assim, de graça

Eu sempre escrevo frases avulsas no meu msn e hoje estava um trecho de uma música do Zeca Baleiro que dizia "... o meu coração não quer dinheiro, quer poesia!". E não é que um dos meus contatos me mandou um Drummond de arrasar? =)
O seu santo nome
 
  Não facilite com a palavra amor.
Não a jogue no espaço, bolha de sabão.
Não se inebrie com o seu engalanado som.
Não a empregue sem razão acima de toda razão (e é raro).
Não brinque, não experimente, não cometa a loucura sem remissão
de espalhar aos quatro ventos do mundo essa palavra
que é toda sigilo e nudez, perfeição e exílio na Terra.
Não a pronuncie.

Carlos Drummond de Andrade

24 de novembro de 2010

Repaginar a vida!

Papéis, dezenas deles, com rabiscos, com frases escritas pelas metades, com números de telefones que você não faz a menor idéia a quem possa pertencer. E a enormidade de brincos que há tempos esperam por seu par, que foi perdido numa festa, numa mudança ou sabe-se Deus lá como? E os estojos de maquiagem,  comprados por impulso, com sombras jamais usadas, blushs vencidos e batons de várias cores, até repetidos somados a embalagens vazias que mostram por suas marcas o que já foi batom um dia. Nós guardamos TUDO.
Eu poderia falar sobre tantos outros badulaques que juntamos ao longo do tempo, mas o que descrevo acima poderia estar simplesmente numa bolsa ou numa gaveta. E isso é somente uma amostra do que fazemos com nossa vida.
Vamos juntando coisas para resolver depois, acumulando pendências e algumas acabam esquecidas, como o número de telefone escrito no papel sem saber de quem é. Essas tralhas vão fazendo volume e virando fardo, pesando ao ser carregado e nos tornando mais cansados. Por isso, devemos parar, olhar para nossas "gavetas" e fazer uma faxina jogando fora aquilo que não nos traz mais nada de bom, aquilo que acabou. Se tem mais utilidade para outro, doe. Doe, não somente aquilo que não te serve mais, mas doe-se mais. Quando estamos mais leves tudo fica mais fácil. Nada muda se você não mudar.


Nota: Escolhí a foto do filme "Amelie Poulain" não só por ser apaixonada por ele, mas pela expressão deliciosa da personagem que achei que cabia bem com o título do post.