(Foto: Mércia, Sr. Jardel, Aguinaldo e Arthur)
Hoje é um dia muito especial. Saber que as pessoas que amo realizarão um sonho há tanto esperado torna até difícil descrever o sentimento que isso provoca em mim. É como se irradiasse uma energia tão boa que as palavras diminuíssem essa sensação e a tornasse inominável. Preparei-me para o casamento civil de minha amiga-irmã Mércia há três semanas, com direito a desenho na agenda, escritas com letras garrafais e tudo. E hoje, por razões que prefiro não citar aqui, pois o motivo gerou um stress que com certeza me envelheceu uns 10 anos, e por causa dele não pude estar presente. Caraca, na hora marcada, 12:30h eu chorei. Chorei pela vontade de estar lá e não poder. Chorei por imaginar como estava acontecendo tudo e eu não compartilhar daquele momento tão especial. Mas, chorei mesmo, foi por não olhar naquele momento a felicidade estampada nos rostos dos ali presentes, que até então eu não sabia quem eram. Resultado: bodei total o dia todo. Praguejei meu trabalho. Saí da agência com olheiras mais profundas que as de um urso panda. Cheguei em casa e liguei para a Mônica. Ela me contou alguns detalhes, rimos um pouco (aliás, adorei a história do vestido), depois conto para vocês. Aí a Mônica me falou que o Sr. Jardel, o pai da noiva, havia me enviado as fotos do casamento já que eu não pude estar lá. E isso logo após o almoço. Olha que TUDOOOO! Ou seja, eu estava presente pra eles o tempo todo, assim como eles para mim. Fiquei feliz e me sentindo aquela mesma adolescente que viu a primeira amiga da turma se casar. Muito doido. Desliguei o telefone com uma sensação de paz e com uma alegria enorme e claro, corrí para o micro para ver as fotos. E tudo, graças a um telefonema. Bendito telefonema! =)